Brighid - a deusa reina
O MANUAL DA SACERDOTISA
Toda a
construção de ideias que criaram nos batistérios, foram a forma cativante de
dizer; eu estou aqui. A mensagem repertoria, repetitiva e sem sentido do
início primitivo religioso para criar a névoa, onde se limita da verdade sobre
a vitae e a virtus de Brighid.
Ter em mente
que o discernimento, em todas as épocas e um critério para cada um nesse mundo
e que por mais que abranja formas de encontrar pedaços dela em algum lugar do
universo, ela sempre esteve lá, sempre estará, não só acima do entendimento de
alguns, mas onde deve permanecer, no intelecto. Sê, por parte do buscador não a
encontrar, jamais encontrará em parte alguma. São os milagres abertos do céu
ao reino fechado de Deus. No caminho iniciático, tudo é difícil,
pegajoso, coloidal, peçonhento, a gruta que nos quer levar tem seres que querem
proteger os portais, mas temos que encarar nossos medos, decidir enfrentar o
adverso e de toda a realidade abstrata, há reinos médios, inferiores e
superiores. A junção que nos prende ao meio, ao reino da visão quer que nos
foque nisso, mas, o tato, a percepção, a visão dos sonhos, são regidos pelos
deuses, eles sopram a verdade, o todo absoluto.
Concebivelmente,
uma parte da sociedade mantém a fé e essa fé, essa crença deva guiar-lhe numa
base sólida, isso, deve implantar lhe a confiança dos olhos e do tato, já que
aquela parte sensorial não funciona bem, em outras palavras, ao seu modo de
consolidar ou depositar algo deva-lhe atribuir algo visível.
Na criação
de um mito sagrado, de uma santa ou de uma deusa, tem de pender a ser casta, ou
de ser a mulher intocável, de fazer os milagres, de afeiçoar qualidades em vitae,
de se qualificar aos costumes que mais se encaixa numa sociedade. Essa sombra
faz dela o ser que deslumbra, o ser que opera e o ser que reluz. — Mas, todo o
esquema de ser luzente deriva-se de uma qualidade humana? — Deve ser apenas isso?
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